Todos os anos, um assunto toma conta das redes sociais dos brasileiros, o BBB, reality show que prende atenção de milhões de pessoas e acaba por se tornar o assunto mais falado durante sua realização, porém, existe outro assunto que vem se popularizando cada vez mais entre meio a população de nosso, e nesse quesito, a semelhança entre ambos se encerra em suas inicias, pois, a B3 não possui tantos pontos em comum com um programa televisivo, exceto pelo fato de que, independente de qual deles você decida ingressa, o objetivo final será o mesmo, obter lucros. Comparações infames de lado, a bolsa de valores brasileira, atualmente, é a 5° maior em valor de mercado do mundo, isso, deve-se principalmente a grande crescente no número de operações realizadas.
Antes de darmos sequência ao presente artigo, é necessário entender um pouco mais sobre a história da bolsa de valores brasileira.
B3:
A quinta maior bolsa em mercado de valores mundial, criada inicialmente como Bolsa Livre em 1890, sofreu ao longo dos anos, diversas modificações até que se chegasse aos moldes atuais, tais fatos são mais do que compreensíveis tendo em vista que, o mercado de capitais passa por constantes mutações seja pela alta volatilidade dos ativos lá negociado, ou pelo surgimento de novos cript ativos.
O ambiente digital da bolsa de valores brasileira que ocorrem as negociações de ações e demais ativos financeiros, com seus investidores negociando, acompanhando e gerenciando seus ativos financeiros.
Bovespa, BM&F e Cetip:
- Bovespa: Em 1890 foi fundada pelo presidente Emílio Rangel Pestana a Bolsa Livre, que viria a se tornar o “embrião” para a Bolsa de Valores de São Paulo, sendo batizada assim em 1935, após sofrer inúmeras mudanças. Vale ressaltar a integração com outras nove bolsas de valores locais que aconteceu em 2000.
- BM&F: Fruto da união entre a Bolsa Mercantil & de Futuros e A Bolsa de Mercadorias de São Paulo, em 1991, A Bolsa de Mercados Futuros é descrita pelo Banco Central do Brasil (BCB) como uma associação privada e civil e tem como principal objetivo o registro de operações financeiras, sendo reconhecida como um exponencial símbolo do mercado financeiro. Os principais bens negociados nela são as ações, cotas de fundos de investimentos, preços de bens agrícolas e recursos naturais (commodities).
- Cetip: A Central de Custódia e Liquidação Financeira de Títulos ou Cetip, foi criada em 1984 pelas instituições financeiras do Brasil. Com o intuito de aumentar a eficácia das transações financeiras, devido ao fato de que na época tudo era feito e papel, tornando um processo extremamente demorado.
Em 2017, ocorreu a fusão entre a BM&F Bovespa e Cetip, ambos eram duas das maiores instituições do setor, originando assim à B3 S.A., supervisionada pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Essa fusão proporcionou um aumento em toda a infraestrutura ofertada para o mercado financeiro, com a possibilidade de ampliação dos serviços oferecidos.
Vale ressaltar a mudança ocorrida em 2007, onde, todas as bolsas de valores deixaram de ser entidades sem fins lucrativos se transformando em empresas de capital aberto, esse processo ficou conhecido como desmutualização.
Para quem deseja iniciar os investimentos em ações, a B3 concentra as informações para se acompanhar as variações que determinada empresa apresentou nos últimos meses, ajudando aos novos e antigos investidores. Engana-se quem pensa que a B3 está voltada apenas a negociação de ações, nela é possível investir nos mais variados tipos de ativos financeiros.
Tais atribuições, a deixam ainda mais importante para os investidores brasileiros conciliando ainda uma excelente gestão operacional e de risco, com suas inovações e desenvolvimento de produtos, a B3 facilita a acesso para quem iniciou recentemente no mercado de investimentos.
Tendo conhecimento disso, é de suma importância conhecer um pouco da história de uma das mais importantes instituições financeiras mundiais.
Escrito por Wagner Felipe Pereira